quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Mercedes Sosa (...)


vozes que não se vão nunca. Permanecerão como fantasmas, desses que quase são as únicas companhias que temos e que nos lembram de nossa frágil humanidade... Tempo esse nosso, estranho, estranho...

A Que Floresça Meu Povo 

Quero cantar-lhe a minha terra 
E que floresça 
Dentro do clima meu povo 
E su
a primavera 
Inaugurar mil pombas de pão 
E que não morram 

Quero elevar-me num grito 
E talvez possa 
Tomar o sol da mão 
Quando se afasta 
Para tirar-lhe a luz e a voz 
Meu povo espera 

Quando teu te pares a olhar a vida 
No vertice justo do tempo e a luz 
Lados a grandeza do homem e seu dia 
Seu caminho novo, seu canção azul 

Quero brotar na espiga 
Da consciência 
Do homem novo que luta 
Por sua manhã 
E proclamar seu tempo azul de pé 
Dando a cara

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