quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vik Muniz










Visitar a exposição de Vik Muniz foi uma excelente idéia. O "mau ator", expressão por ele usada para cunhar os elementos que usa para simular um desenho, uma pintura, uma escultura, de fato desempenhou muito bem o seu papel and we can ask: who is the bad actor? A imagem é o resultado e o fim para ele, o Vik.  Eu, particularmente, fiquei pensando nisso do trabalho compulsivo associado a uma criatividade inquieta. Na verdade, assim como Cornell, o artista-arquivista que colecionava como formiga e fazia do óbvio cotidiano um lugar de experiência mental e de memória deslocada (mas minimamente calculada), questionando a cópia, a origem, o "recriar o mesmo para o novo", Vik quase que vulgariza as obras, as técnicas, o concreto delas e as expõe como magistralmente especial justo no resultado: a imagem... chocolate, arame, papel, lixo, açúcar, e outras coisas do nosso humilde cotidiano, viram, sim, esculturas, retratos, pinturas... mas elas, as matérias, só importam para representarem e iludirem, o que fica é pura imagem. Apaixonantes imagens. Em BH. Eu e Vik. Really liked it. 

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